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quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Fitoterapia na gastronomia – Óleos essenciais
Os principais componentes bioquímicos de ação terapêutica nos condimentos são os óleos essenciais. O grupo de substâncias químicas específicas responsáveis pelo odor das plantas são exatamente as mesmas que as plantas desenvolveram para exercerem as funções antissépticas, narcóticas, excitantes, cicatrizantes. (Gaspar,1995) A função dos óleos essenciais é a mesma que a fitoquímica, nos vegetais, uma forma de defesa de ataques de insetos nocivos e fungos, com a diferença de que os óleos essenciais também atuam como atrativo também aos insetos para que ocorra a polinização. O tomilho, por exemplo, produz o óleo essencial timol, cuja ação é fungicida. (Negraes, Paula; 2003)
Em paralelo, funcionariam como atrativo para o ser humano se alimentar ou despertar o apetite. A utilização adequada da aromaterapia pode solucionar a inapetência de crianças, idosos e convalescentes ou em tratamentos específicos que agem na perda da percepção dos sentidos. A manjerona, salsa, cebolinha, alecrim e coentro podem melhorar o estímulo de percepção, sinônimo de apetite, na utilização de sopas, papinhas, purês e outras preparações. (Negraes, Paula; 2003)
A medicina herbácea (baseada no uso das ervas ou plantas medicinais) abrange várias técnicas diferentes. Umas usam exclusivamente vegetais enquanto outros também produtos animais e minerais. A Fitoterapia utiliza-se da planta ou parte útil da planta e em seu estado mais próximo possível do natural, por meio de alimento, emplastro, infusões, banhos, sucos, extratos ou compostos magistrais, que são os preparados na hora.
A fitoterapia funciona como um grande aliado à aplicabilidade da gastronomia funcional foi deste ramo que surgiu a aromaterapia. Portanto, o poder funcional do alimento está em substâncias bioativas ingeridas pelas diferentes percepções dos sentidos, a ingestão do alimento em si pelo sentido oral, visual (cromaterapia), olfativa (aromaterapia), todos agem na potencialização dos efeitos benéficos do alimento. Os óleos essenciais podem aumentar a circulação periférica do organismo e agir sobre a circulação sangüínea, aparelho digestório, urinário, sistema cardiovascular, pulmonar e secreção hormonal. A ação fitoterápica e aromática age diretamente no metabolismo corporal. (Negraes, Paula; 2003)
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